Imagem: http://aorigem.wordpress.com/2011/01/17/teoria-dos-multiversos/
"A ideia é que nosso Universo é só um entre uma multidão de outros universos, todos parte de um multiverso que pode ter existido por toda a eternidade.
Com isso, o que chamamos de Big Bang seria apenas o evento que marcou o início da nossa narrativa cósmica. Outros universos teriam os seus big bangs e as suas histórias.
Existem vários tipo de multiverso, mas todos têm essa característica em comum, de serem genitores de universos. Por exemplo, algumas teorias sugerem que as leis da natureza podem variar de região a região no multiverso. Nesse caso, diferentes universos poderiam ter diferentes leis da física. No momento, essas teorias são mais metafísicas do que físicas.
Em outras teorias, os diferentes universos têm as mesmas leis, mas as constantes da natureza (a massa e a carga do elétron, a massa do próton, a constante que determina a intensidade da força da gravidade etc.) é que variam.
Esta última hipótese vem da teoria de supercordas, a tentativa de construir uma teoria de todas as forças da natureza (são quatro ao todo), a chamada "Teoria de Tudo".
No momento, não temos qualquer indicação de que o multiverso possa existir. Ou, se existir, se poderemos determinar sua existência. É possível que exista apenas o nosso Universo e ponto final. Porém, se for este o caso, temos o problema de explicar por que esse Universo e não outro. Especialmente se levarmos as previsões da teoria de supercordas a sério e concluirmos que o multiverso é inevitável e que um número enorme de universos existe, cada qual com suas constantes físicas e, portanto, com uma física diferente.
Universos como o nosso são comuns entre eles ou raros? Como determinar isso?
Uma resposta óbvia é que, se nosso Universo não existisse, não estaríamos aqui nos perguntando sobre sua existência. Ele existe e pronto. Mas essa resposta não é muito satisfatória, pois estamos programados para buscar explicações finais, narrativas que justifiquem o começo, o meio e o fim de uma história.
É difícil imaginar algo que não tenha tido um início, como o temos nós e todas as formas de vida. Mais difícil ainda é imaginar que algo possa surgir sem uma causa inicial."
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/1154011-a-possibilidade-do-multiverso.shtml
Intrigante, não é?
A perspectiva de existirem diferentes universos com diferentes leis da fisica nos faz imaginar as inúmeras possibilidades. Teria um outro de nós vivendo nossas experiências de outras maneiras e com outros resultados em qualquer outro lugar? Morrendo antes de nós, adoecendo, enriquecendo, indo para alguma guerra, saindo para uma expedição no espaço? E qual deles seria o melhor sucedido?
E nossa jovem Anna? É mesmo ela quem atravessa os portais do sonho e se transforma na Guerreira Escarlate? E quem a visita sorrateiramente fazendo o sentido inverso?
Andrágona é tão real quanto o mundo de Anna? Ou seria o inverso? O mundo de Anna, que é o que conhecemos e onde vivemos, é tão real quanto Andrágona, com seus elfos, gigantes, híbridos e seres obscuros?
A magia, em outro universo, pode ser tão normal quanto navegar na internet no nosso.
O mundo, decerto, é muito mais do que o que vemos e pensamos conhecer.
E nossa jovem Anna? É mesmo ela quem atravessa os portais do sonho e se transforma na Guerreira Escarlate? E quem a visita sorrateiramente fazendo o sentido inverso?
Andrágona é tão real quanto o mundo de Anna? Ou seria o inverso? O mundo de Anna, que é o que conhecemos e onde vivemos, é tão real quanto Andrágona, com seus elfos, gigantes, híbridos e seres obscuros?
A magia, em outro universo, pode ser tão normal quanto navegar na internet no nosso.
O mundo, decerto, é muito mais do que o que vemos e pensamos conhecer.