terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Sobre multiversos e Andrágona


Para quem ainda não entendeu como são possíveis as transições entre os mundos paralelos e para quem duvida que existam portais que facilitam estes transportes:
Imagem: http://aorigem.wordpress.com/2011/01/17/teoria-dos-multiversos/
"A ideia é que nosso Universo  é só um entre uma multidão de outros universos, todos parte de um multiverso que pode ter existido por toda a eternidade.
Com isso, o que chamamos de Big Bang seria apenas o evento que marcou o início da nossa narrativa cósmica. Outros universos teriam os seus big bangs e as suas histórias.
Existem vários tipo de multiverso, mas todos têm essa característica em comum, de serem genitores de universos. Por exemplo, algumas teorias sugerem que as leis da natureza podem variar de região a região no multiverso. Nesse caso, diferentes universos poderiam ter diferentes leis da física. No momento, essas teorias são mais metafísicas do que físicas.
Em outras teorias, os diferentes universos têm as mesmas leis, mas as constantes da natureza (a massa e a carga do elétron, a massa do próton, a constante que determina a intensidade da força da gravidade etc.) é que variam.
Esta última hipótese vem da teoria de supercordas, a tentativa de construir uma teoria de todas as forças da natureza (são quatro ao todo), a chamada "Teoria de Tudo".
No momento, não temos qualquer indicação de que o multiverso possa existir. Ou, se existir, se poderemos determinar sua existência. É possível que exista apenas o nosso Universo e ponto final. Porém, se for este o caso, temos o problema de explicar por que esse Universo e não outro. Especialmente se levarmos as previsões da teoria de supercordas a sério e concluirmos que o multiverso é inevitável e que um número enorme de universos existe, cada qual com suas constantes físicas e, portanto, com uma física diferente.
Universos como o nosso são comuns entre eles ou raros? Como determinar isso?
Uma resposta óbvia é que, se nosso Universo não existisse, não estaríamos aqui nos perguntando sobre sua existência. Ele existe e pronto. Mas essa resposta não é muito satisfatória, pois estamos programados para buscar explicações finais, narrativas que justifiquem o começo, o meio e o fim de uma história.
É difícil imaginar algo que não tenha tido um início, como o temos nós e todas as formas de vida. Mais difícil ainda é imaginar que algo possa surgir sem uma causa inicial." 
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/1154011-a-possibilidade-do-multiverso.shtml

Intrigante, não é?

A perspectiva de existirem diferentes universos com diferentes leis da fisica nos faz imaginar as inúmeras possibilidades. Teria um outro de nós vivendo nossas experiências de outras maneiras e com outros resultados em qualquer outro lugar? Morrendo antes de nós, adoecendo, enriquecendo, indo para alguma guerra, saindo para uma expedição no espaço? E qual deles seria o melhor sucedido?
E nossa jovem Anna? É mesmo ela quem atravessa os portais do sonho e se transforma na Guerreira Escarlate? E quem a visita sorrateiramente fazendo o sentido inverso?
Andrágona é tão real quanto o mundo de Anna? Ou seria o inverso? O mundo de Anna, que é o que conhecemos e onde vivemos, é tão real quanto Andrágona, com seus elfos, gigantes, híbridos e seres obscuros?
A magia, em outro universo, pode ser tão normal quanto navegar na internet no nosso.
O mundo, decerto, é muito mais do que o que vemos e pensamos conhecer.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Como foram extintos os dragões

Fala-se muito na extinção dos dinossauros, hoje sendo mais aceita a teoria de que um enorme asteroide, colidindo com a Terra há cerca de 65 milhões de anos, tenha causado mudança no eixo do planeta, estimulando a atividade de vulcões e a ocorrência de maremotos. Além disso, uma imensa nuvem de poeira impediu a passagem dos raios solares e, consequentemente a fotossíntese foi afetada. 
Os dinossauros compunham uma fauna formada tanto por animais herbívoros quanto carnívoros e omnívoros, com animais  que pesavam até 100 toneladas, por isso requeriam uma grande quantidade de alimentos. Como não havia luz solar para realizar o processo de fotossíntese nos vegetais, que serviam de alimentos para os herbívoros, houve a quebra da cadeia alimentar. As plantas ficaram comprometidas e morreram, com isso os herbívoros não tinham alimento e tiveram o mesmo destino das plantas, assim como carnívoros, que deles se alimentavam.
(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Extin%C3%A7%C3%A3o_dos_dinossauros)

Mas, e os dragões?

Bom, o que quase ninguém sabe é como e por que os dragões desapareceram por completo. Nem foi há tanto tempo quanto os dinossauros e não foi preciso um meteoro para tal. Foi também uma conjunção de fatores que levaram ao seu completo desaparecimento. 
Inicialmente, é preciso salientar que a reprodução dos dragões não é exatamente fácil. A fêmea fica receptiva somente uma vez a cada três ou quatro anos (o que é uma grande decepção para o macho!). Além disso o encontro nem sempre é amistoso, pois dragões fêmeas são extremamente mal-humoradas e se o macho não for muito cuidadoso pode sair queimado. Como se não bastasse isto, é gerado somente um ovo por vez e, se não for muito bem chocado por mais longos dois anos e sete meses, pode não vingar. O choco não se faz com a fêmea deitando sobre o ovo, como as galinhas, porém com o aquecimento na temperatura correta do ar que sai das narinas da mãe. Se ela ficar irritada, portanto, teremos um grande ovo cozido e nenhum dragão!
Mas, até aí, a natureza sabe o que faz e a população de dragões, embora pequena, mantinha-se estável. Foi quando vieram os homens, bruxos, guerreiros e toda sorte de caçadores. Alguns magos até conseguiram domesticá-los (parcialmente...), mas outros os caçaram à exaustão, usaram suas peles, suas garras e seus dentes afiadíssimos como armas. Então veio o declínio progressivo que levou à extinção daqueles seres tão fabulosos.
O mais triste é saber que não veremos um exemplar como este da foto além do que consegue a computação gráfica.






http://www.ligamagic.com.br/?view=fotolog/view&nick=detergente&fid=27544 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Animais sensacionais

Tudo bem, sou suspeita para escrever sobre as qualidades, muitas vezes tão superiores às humanas, que os animais possuem e exercem de maneira tão natural que sequer precisaram ser aprendidas.
Sou médica veterinária e passo a maior parte dos meus dias em contato próximo com cães e gatos e por vezes cavalos, aves e outros. De saída posso dizer que não pode existir coisa melhor. Se alguma vez chego de mau humor para trabalhar, não é preciso muito para que um abanar de cauda ou uma lambida de agradecimento transformem todas as horas que virão a seguir. E não faltam exemplos, reais e diários, de demonstração de lealdade, amor, fidelidade, afeto e resignação destes que são grandes companheiros para quem quer que tenha a sorte de conviver, cuidar e partilhar de seus momentos com eles.
O cão Elvis e o gato Ônix  são duas personagens de destaque na série Guerreiras de Andrágona e exercem suas qualidades de canino e felino de maneira marcante na saga. Estão presentes nos dois mundos, até porque os animais são interdimensionais. A existência deles nos dois mundos não foi programada. Eles estão presentes porque decerto são intrínsecos à narrativa, como são todos os outros. No entanto, embora quando me dei conta eles já estivessem dentro do livro, sem eles muito do que acontece na trama estaria perdido.
É melhor, porém, não entrar em mais detalhes sobre o papel de ambos nas aventuras de desventuras de Anna e Anáira. Há algo tão grandioso dentro deles que me faz amá-los como se fossem meus ou como se estivessem sob meus cuidados.
Depois de conhecê-los, por favor, me digam se estou exagerando em meus sentimentos. Como disse no início, sou muito suspeita para falar sobre bichos e natureza...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Entre heróis e heroínas

Andrágona não é um lugar qualquer. É um dos mundos paralelos onde muita coisa surpreendente costuma acontecer; onde batalhas grandiosas podem ocorrer entre Luz e Trevas; onde seres fantásticos se dividem entre os lados do campo de batalha.
Lá, também, há uma Tribo de guerreiras grandiosas, as Guerreiras Escarlates, que dominam a magia ancestral há muito esquecida pelo humanos. Trazem consigo a sabedoria de um tempo em que todo o conhecimento era passado pela linhagem materna e mantido em segredo pelas guerreiras e sacerdotisas.
Isto se perdeu em muitos lugares, dando lugar ao poder bélico dos homens, que abandonaram o pouco que conheciam dos mistérios e da magia.
Porém as Guerreiras de Andrágona permanecem, até hoje. Partilham sua sabedoria com os Guerreiros Alfa, da mesma Tribo, e com os seres que coabitam aquele mundo. Porém com sua poderosa intuição, elas mantêm-se em constante contato com os poderes da Tríade e com a Grande Mãe - a Natureza em seu estado mais puro e mais abrangente. Daí emana sua capacidade de dominar e guerrear, sem perder sua essência.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Na realidade paralela

Pode parecer loucura, mas hoje apareceu uma marca, vermelha, em meu ombro direito. Ainda não encontrei uma explicação para ela, sequer para seus significados. Não dói, nem coça, parece mesmo algo inócuo.
Não sou Anna. Acho que a criei, dentro de um livro que hoje tem mais vida própria do que eu poderia imaginar. Quase que se escreve sozinho, agora que estou no segundo da série, O Retorno da Guerreira. Com o primeiro já foi bem assim, acontecendo às vezes à revelia de mim mesma...
Agora esta Marca!!!
Viver um livro, entrar em sua estória em profundidade já parece bom o suficiente. Escrevê-lo com paixão, ainda melhor. Mas isto está parecendo demais... Até porque minhas guerras cotidianas já são grandes o suficiente. Gosto muito, muito mesmo de ir para Andrágona, a cada página escrita. Mas, por hora ao menos, prefiro ficar por aqui.
Espero que amanhã ela tenha diminuído, ao invés de transformar-se como a de nossa jovem guerreira, que mal sabia o que a esperava do Outro Lado. Espero poder contar-lhes que, ao menos por hora, não estou ingressando no mundo paralelo que criei ou que criou-se através de mim.
Espero...
Amanhã conto tudo!